Produtividade do trabalho em uma perspectiva de setores verticalmente integrados: Uma análise para o período 2000-2008 no Brasil
O presente artigo propõe uma análise da evolução da produtividade do trabalho em uma perspectiva de setores verticalmente integrado (SVI), partindo do arcabouço proposto originalmente por Pasinetti (1973). O trabalho argumenta que a análise da produtividade do trabalho em SVIs evita que se capte, como aumento de produtividade, efeitos decorrente da mera terceirização de atividades, como ocorre com a medida de produtividade direta do trabalho (produção física por trabalhador), ou da variação de preços relativos, como ocorre com a produtividade aparente do trabalho (valor adicionado por trabalhador).
O trabalho faz a aplicação da metodologia proposta para a economia brasileira no período 2000-2008 analisando o desempenho dos SVIs e comparando os resultados obtidos com as medidas tradicionais. De modo geral, os resultados mostram um melhor desempenho da produtividade do trabalho dos SVIs associados aos bens finais da indústria de transformação vis-à-vis a medida de produtividade direta do trabalho das atividades da indústria de transformação. Estes resultados indicam que houve significativos ganhos de produtividade nas atividades provedoras de insumos intermediários para indústria de transformação.
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