A Restrição Externa e a “Lei de Thirlwall” com Endividamento Externo

Este trabalho procura apresentar um esquema analítico simples para avaliar criticamente o modelo de crescimento na abordagem Kaldor-Thirlwall. Inicialmente argumentamos que a ideia de que o nível (e a taxa de crescimento) do produto que equilibra a balança de pagamentos seja um determinante direto e seja idêntico ao nível (e a taxa de crescimento) do produto efetivo a longo prazo depende de hipóteses arbitrárias, especialmente no caso em que existem fluxos de capitais.

Por outro lado, no que diz respeito à restrição externa, a taxa de crescimento da economia, a chamada “lei de Thirlwall”, mantém sua relevância, pois um tratamento mais adequado das condições de sustentabilidade do endividamento externo com limites de crédito mostra que o recurso ao endividamento externo embora (sob certas condições) de fato aumente o nível do produto que equilibra a balança de pagamentos, não altera a taxa de crescimento do produto que equilibra a BP, dada a necessidade de que, como tendência, as exportações cresçam ao mesmo ritmo que as importações.

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